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AGENTES ORIENTAM COMUNIDADES SOBRE COMBATE AO AEDES AEGYPTY

Vistoria dos ambientes deve ser feita semanalmente, já que ciclo de vida do mosquito dura entre sete e 10 dias

Fotos: Divulgação/Secom-PMVR

A agente de saúde da CVA-SMS, Sônia Márcia, orienta moradora quanto aos perigos de uma inspeção apenas superficial


O Ministério da Saúde alertou o estado do Rio de Janeiro sobre o alto risco de casos de dengue em 2020. Em Volta Redonda, o governo municipal já realiza um constante trabalho de prevenção ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela. A população é parte importante no combate a esse mosquito e, por isso, as ações são pautadas na conscientização em realizar a vistoria dos ambientes semanalmente, já que o ciclo de vida do mosquito dura entre sete e 10 dias.

De acordo com a coordenadoria de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (CVA-SMS), vistoriar todo o ambiente é primordial, pois o Aedes tem preferência por ambientes domiciliados, ou seja, ele vive dentro das casas e quintais. “A prefeitura realiza constantemente as visitas domiciliares, onde os agentes orientam os moradores quanto ao combate. Além disso, também realizamos diversas atividades em escolas, mutirões em bairros com participação das equipes das unidades de saúde”, explicou a coordenadora Janaína Soledad.

“A população é mais que importante, ela é crucial. Sem ela, não conseguiremos controlar a proliferação do mosquito”, reforçou Raphael Andrade, diretor do departamento de Vigilância em Saúde. Ele disse ainda que a equipe de saúde está capacitada e sempre se atualizando. “Estamos atualizando o Plano de Contingência para organizar e orientar a rede de saúde e a população, caso ocorra uma epidemia”, tranquilizou o diretor.

INFORMAÇÕES - Entre as principais orientações para afastar o Aedes Aegypti é preciso manter as garrafas vazias viradas para baixo; não deixar entulho no quintal ou nas ruas e varrer diariamente a água parada; cobrir as caixas d'água, poços ou piscinas e manter as calhas de água limpas; colocar terra ou areia nos pratos dos vasos das plantas; guardar pneus em locais cobertos, longe da chuva; e outras ações simples que podem ajudar.

As denúncias de possíveis focos do mosquito podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental no (24) 3339-4555 ou pela Central de Atendimento Único (CAU) pelo número (24) 3339-9073. As denúncias também podem ser feitas pelo aplicativo Fiscaliza VR.

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