MATA DA PEDREIRA VOLDAC SOFRE COM NOVA QUEIMADA

Fotos: Divulgação

O Movimento Ética na Política (MEP) vem desde 2019 acompanhando, provocando olhares, visitas e estudos para o imponente maciço rochoso denominado 'Pedreira da Voldac', desativada desde 1980, área pública desde 2006. A pedreira está localizada no bairro São João Batista, no caminho do bairro Santo Cruz, em Volta Redonda. O local teve novamente uma queimada não natural nesta terça-feira (17/09), sendo a 4ª do ano.

A denúncia foi feita por Gildete da Silva, colaboradora do MEP, trabalhadora da Cooperativa Folha Verde, próxima a Pedreira da Voldac, por volta das 17h, ao ver o primeiro sinal de fumaça na trilha da pedreira, próximo da mina d'água. “Oh! Colocaram fogo perto da pedreira de novo. O fogo tá lambendo tudo”, informou Gildete pelo Whatsapp.

Pedro Paulo Vidal, coordenador da equipe socioambiental do MEP, imediatamente acionou o Corpo de Bombeiros. “Comuniquei o fato ao Corpo de Bombeiros, e por volta das 17h30, tive notícias que estavam no local. O detalhe da localização do ponto da queimada informado por Gildete foi muito importante para apagar o fogo. Parabéns”, contou Pedro Paulo, depois de ter sido o informado do controle e apagamento do fogo.

RESCALDO - Na manhã de hoje (18/09), um dos membros da equipe do MEP esteve no local para avaliar os danos, e ver se havia focos de fogo informou Pedro Paulo. “Desta feita o rastro do fogo notadamente teve início na trilha que conduz à pedreira. O fogo atingiu uma pequena área de mais ou menos 200 metros quadrados, na base do morro encontramos um pequeno foco de fogo em tronco seco, que foi eliminado. Muito triste e lamentável agressão à natureza, certamente provocado por uma pessoa. Seguiremos vigilantes”, relatou o ambientalista Pedro Paulo.

“Muito triste e revoltante. Passei pela Voldac, depois das 17h, vi as chamas. Imaginem, estamos organizando com o MEP a ‘trilha socioeducacional na Pedreira’ para dia do início primavera, 23, com nossos alunos do Colégio Estadual Piauí, e de repente ver um lugar tão rico em fauna e flora em chama entristece a gente”, lamentou o professor Leonardo Gonçalves, do Colégio Piauí.