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"A imprensa deve servir aos governados, não aos governantes” Trecho da decisão da Suprema Corte dos EUA ao absolver os jornais que divulgaram documentos secretos
DIRETORA DA 'OS' DO HSJB ESTÁ NO OLHO DO FURACÃO 'ORCRIM'
Segundo MPF, Cláudia Marta estaria recebendo auxílio emergencial no período de quarentena, em razão da Covid-19 Uma reportagem assinada pelos jornalistas Felipe Grandin e Gabriel Barreira, no portal 'G1 Rio', expôs a relação da diretora da Associação Filantrópica Nova Esperança (AFNE-Rio), Cláudia Marta Pessanha de Souza, com o acusado de ser integrante da organização criminosa (Orcrim), Marcos Dias Pereira, irmão do pastor Everaldo Pereira. Marta figura como diretora da OS que recebeu do ex-secretário de Saúde de Volta Redonda, Alfredo Peixoto, e do gestor municipal, a administração do maior hospital público do Sul Fluminense, o Hospital São João Batista (HSJB). Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Cláudia Marta tinha uma renda de R$ 500 mensais, até o ano de 2008, e estaria recebendo auxílio emergencial no período de quarentena, em razão da Covid-19. A documentação foi direcionada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), e mostra que a empresa do filho do parto Everaldo, Laércio Pereira, fez transferências fracionadas para uma empresa do tio Marcos Dias Pereira, a Marcos Dias Comércio de Pescado, no valor de R$ 40 mil." Ao tomar conhecimento do caso que culminou com o afastamento do governador Wilson Witzel (PSC) e a prisão pessoas ligadas ao pastor Everaldo, entre as quais o ex-prefeito e ex-deputado Gothardo Netto, vereadores se posicionaram sobre a situação das OS. Os vereadores Washington Granato (Solidariedade) e Jari de Oliveira (PSB) disseram que muito ainda há que ser esclarecido, e acreditam que a convocação da Secretária de Saúde de Volta Redonda, Flávia Lipke, seja primordial para "dar luz" sobre o contrato com as OS's Mahatma Ghandi (Hospital Munir Rafful) e Nova Esperança (HSJB). Jari de Oliveira apresentou requerimento nº 185/2020 para que Flávia Lipke compareça ao Legislativo afim de esclarecer sobre os contratos e atuações das duas OS's, e ainda explicar os reais motivos que impedem a realização das cirurgias eletivas, falta de médicos, falta de medicamentos nas farmácias e nos hospitais. - Em nome da população, nós vereadores eleitos por meio do voto popular, somos sabedores que a saúde está agonizando. O objetivo é fiscalizar e buscar soluções para que a secretária venha prestar estes esclarecimentos -, disse Jari. Os vereadores que votaram a favor da convocação da secretária Flávia Lipke foram Carlinhos Santana (Pros), José Martins de Assis, o 'Tigrão' (MDB), Sidney Dinho (Patriota), Jari de Oliveira (PSB), Washington Uchoa (Republicanos), Isaac Bernando (PTC), Rosana Bergone (PRTB), Washington Granato (Solidariedade) e Nilton Alves de Faria, o Neném (DEM). No entanto, a base de apoio ao gestor municipal, composta por 12 vereadores, conseguiu novamente barrar a convocação. Washington Granato, por sua vez, durante a sessão de terça-feira (25/08), na Câmara Municipal, informou que no ano passado, o governo de Volta Redonda arrecadou cerca de R$ 1,036 bilhão. "Gasta-se muito e gasta-se mal. Está atropelando a folha de pagamento, vários cargos comissionados 'fantasmas', sendo muitos deles indicados por colegas nossos de Legislativo. Eram feitas 22 mil consultas eletivas ao mês, mas o quadro mudou. Os médicos especialistas pediram demissão, por atrasos e falta de pagamento. Hoje, se faz 1,8 mil consultas eletivas, por conta da Covid-19. A população precisa de respostas para a questão da saúde", disse Granato.
Segundo MPF, Cláudia Marta estaria recebendo auxílio emergencial no período de quarentena, em razão da Covid-19 Uma reportagem assinada...