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CDL-VR ADERE A SEMANA DE LUTO PELO COMÉRCIO FECHADO E VIDAS PERDIDAS

Mobilização com faixas e cartazes é contra decisão do Governo Municipal em manter acordo fraco de flexibilização para abertura do comércio Foto: Arquivo A Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR) divulgou comunicado oficial de que aderiu ao movimento do comércio que se inicia nesta segunda-feira, 06/07, em protesto ao fechamento das lojas por mais sete dias. A semana vai começar em luto “por vidas, empregos e empresas perdidas”, numa mobilização com faixas e cartazes contra a decisão do Governo Municipal em manter um acordo fraco de flexibilização para abertura do comércio.

As pequenas e microempresas, que representam 80% da economia do município, têm sido as mais sacrificadas durante esse período, com esse abre e fecha. Mais de 3.500 trabalhadores já precisaram ser demitidos e a estimativa é de que mais de 200 estabelecimentos já tenham fechado definitivamente na cidade.

Além disso, durante a semana que o comércio ficou fechado, sem que nenhum eixo acordado com o Ministério Público tenha sido ultrapassado, os números subiram mais do que no período do comércio aberto. Empresários de diversos setores da economia local, assim como jornalistas e blogueiros, usaram as redes sociais e páginas de importantes jornais da cidade e região para criticar a gestão pública municipal pelas 'ações desencontradas'. Em uma rede social, houve quem se manifestasse contrário às medidas adotadas pela administração municipal, principalmente quando o assunto é o uso da Ciência para justificar o fechamento das atividades econômicas. OPINIÃO - "Há uma coisa em estatística chamada Lei dos Grandes Números. Você não aplica um percentual deste tipo quando os números são pequenos. E olhe que este é um dos vários parâmetros usados para o 'abre-fecha-abre-fecha' do comércio local. Se nenhuma santa alma dos envolvidos conseguir me explicar, peço ajuda a médicos e profissionais de exatas que possam esclarecer de que parte da Ciência conhecida veio esta fórmula adotada por aqui. Pois ou existe algo oculto na Ciência envolvida ou estão trabalhando com ciências ocultas. Algo entre astrologia e vodu", publicou o jornalista Aurélio Paiva, presidente do Jornal Diário do Vale , em aplicativo de grupo de conversação. Ele afirmou estar opinando, "sem entrar no mérito sobre se o comércio deve abrir ou fechar, apenas repassando minha perplexidade com o que estão fazendo com a Ciência em Volta Redonda". Aurélio esclareceu que a rede pública de saúde do município de Volta Redonda tem mais de 50 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e a rede privada (que pode ser contratada) tem cerca de 80 leitos de UTI.

Ainda segundo ele, destes 130 leitos aproximadamente, se apenas 20% estiverem vagos, significa que Volta Redonda ainda teria uma capacidade de internação em UTI de mais 26 pacientes (fora os atuais pacientes já internados). O número disponível de vagas é maior, porém vamos por baixo.

"Mas, hoje, pelo acordo firmado entre a prefeitura, o Ministério Público e a Justiça a coisa funciona assim:

Se tiver 13 internações em UTI nos leitos apenas da prefeitura, e apenas dos leitos inicialmente destinados à Covid-19, o comércio fica aberto; e se tiver, ao invés de 13, um paciente a mais (14) o comércio fecha. Eu gostaria que uma santa alma dos envolvidos me explicasse a Ciência por trás destes números: 13 internados em UTI abre. 14 internados em UTI, fecha tudo. Este número (14) é aquele que ultrapassa 50% dos leitos de UTI da Prefeitura que foram reservados apenas para a Covid-19", acrescentou Aurélio Paiva. Reprodução A diretoria da CDL lembrou ainda que o governo municipal fechou o comércio na semana de pagamento, causando prejuízos incalculáveis para os lojistas, mesmo sem saber se haveria lotação ou não da rede de saúde.

"Por isso, neste momento em que a economia de Volta Redonda caminha para uma das fases mais delicadas dessa pandemia, a CDL não poderia deixar de apoiar as empresas tão afetadas por medidas que não foram discutidas com as entidades representativas da cidade para que se chegassem a propostas que causassem menos impactos tanto na saúde quanto na economia do município", diz um trecho do comunicado.

A entidade reforçou ainda que "nunca se omitiu" em manter o diálogo com o Poder Público e que quando foi chamada para contribuir se mostrou presente, como na montagem do Hospital de Campanha, doando mais de R$ 40 mil e ajudando a arrecadar mais R$ 16 mil, para a compra de material. Lembrou ainda que não participou das decisões tomadas para a flexibilização por não ter sido convidada assim como as demais entidades.

A diretora da CDL reforçou também que, nesta semana, não será uma manifestação com pessoas nas ruas, apenas com faixas e cartazes afixados nas lojas, evitando aglomerações.

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