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NENÉM DESCARTA SESSÕES ITINERANTES DA CÂMARA EM RAZÃO DO RISCO PELA COVID-19

Alerj pode criar uma iniciativa para se aproximar das demandas da população de outros municípios

Fotos: Gazeta dos Bairros

O presidente da Câmara Municipal de Volta Redonda, vereador Nilton Alves de Faria, o Neném (DEM), não pretende retomar as sessões itinerantes do Legislativo, muito promovida durante a presidência do vereador Edson Quinto, a partir do mês de maio do ano de 2019. A decisão foi externada pelo presidente após ter sido orientado pelo vereador Jari Oliveira (PSB), a retomar o projeto 'Câmara bem perto do Cidadão', criado a partir de Projeto de Resolução de autoria do ex-vereador José Ivo de Souza.

Neném afirmou que a pandemia pela Covid-19 impede que haja a promoção de aglomerações, garantindo um distanciamento das pessoas. "Não pretendo realizar, muito em razão dessa doença. A vacinação em nossa cidade está atingindo um grande número de pessoas, mas precisamos de mais tempo. Vou deixar para que o vereador Sidney Teixeira, o Dinho (Patriota), que será o próximo presidente, defina se retoma ou mantêm a suspensão temporária", esclareceu o presidente.

As sessões itinerantes foram realizadas, em 2019, nos bairros Açude, Água Limpa, Santa Rita do Zarur, Barreira Cravo, Sessenta e Vila Santa Cecília. Em todas essas localidade, a Mesa Diretora montou estrutura adequada para receber os moradores, que participaram ativamente.

ADEQUANDO - Sediada na capital do estado, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) pode criar uma iniciativa para se aproximar das demandas da população de outros municípios. O projeto de resolução 411/03, do deputado Luiz Paulo (Cidadania), modifica o regimento interno da Casa para instituir sessões itinerantes nos municípios sempre às sextas-feiras. O texto receberá emendas durante três dias de votação.

A medida vai facilitar o acolhimento das manifestações populares e das demandas de entidades representativas, assegurando a participação dos cidadãos fluminenses nos assuntos de relevância para o Estado. As sessões acontecerão em forma de rodízio e os locais serão escolhidos pela Mesa Diretora da Alerj no início de cada ano, dando prioridade aos municípios mais populosos de cada região do estado. Caso a câmara dos vereadores da cidade não possa ser utilizada (ou qualquer imóvel cedido pelo Governo do Estado), o texto permite a locação de outros locais. Esses espaços deverão garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência.

Nessas sessões, o texto prevê que haja o Expediente Inicial, momento para discursos livres dos parlamentares, seguido de manifestações dos prefeitos e vereadores das cidades. As sessões deverão se encerrar às 18h30. “A Alerj tem entre suas atribuições a de interpretar, de forma fiel, os sentimentos e as angústias do povo fluminense. É de extrema importância criar facilidades para que a população possa assistir às sessões da assembleia, bem como promover um maior entrosamento com as câmaras municipais”, justificou o autor.

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