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MEP LANÇA ‘MAPA DE MONITORAMENTO DE QUEIMADAS' EM VOLTA REDONDA


Mapeamento tem caráter informal e pedagógico, considerando dados mais apurados a serem apurados no INPE

Foto: Divulgação

Com a chegada da estação Primavera, membros da equipe ambiental do MEP aguçam seus olhares às recentes e crescentes queimadas em Volta Redonda. A partir de relatos de moradores e também notícias dos jornais e TV, foi divulgado nesta terça-feira (22/09) os resultados de um mapeamento realizado na segunda-feira (21/09), da incidência de queimadas em diferentes bairros de Volta Redonda, ocorridas entre junho e setembro de 2020.

O mapeamento tem caráter informal e pedagógico, a considerar que dados mais apurados podem ser apurados no INPE. Christian Leandro Machado, acadêmico de geografia (CEDERJ) e professor voluntário no Pré-Vestibular Cidadão do MEP, elaborou o mapa das ocorrências de incêndios na cidade para dar ‘visibilidade pedagógica’ ao fenômeno.

- Há uma incidência preocupante, em especial para as áreas no entorno da pedreira da Voldac e também na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) Floresta da Cicuta, uma espécie de alerta vermelho -, observou Christian Machado.

Os efeitos dos incêndios em vegetação tanto nas áreas agrícolas como nas urbanas são danosos. Fernando Pinto, doutor em Ecologia, membro do coletivo ambiental do MEP observou: “Na antiga pedreira da Voldac vive a coruja gigante (Jacurutu), o maior rapinante noturno do Brasil, e outras dezenas espécies já catalogadas, sem falar da importante flora local. Embora ainda não tenhamos dados concretos, as recentes queimadas nas bordas do maciço rochoso e região, podem ter causado sérios danos, é preocupante”.


O MAPEAMENTO E AS POSSIBILIDADES DE PREVENÇÃO

“O cenário é desafiador para todos nós, em especial para o poder púbico. Contudo, é necessário traçar estratégias para evitar o avanço das queimadas, e também trabalhos preventivos, para evitar incêndios criminosos ou espontâneos, devido à forte estiagem”, alertou Sílvia Real, coordenadora da equipe, ao receber o mapa.

Como indicadores preventivos, a engenheira florestal e especialista em gestão florestal, Dandara Maria, ex-aluna do MEP, elencou algumas orientações: “Trabalho permanente de educação ambiental; manter atualizado o ‘mapa de monitoramento das queimadas’ e criar vigilância que envolva o Corpo de Bombeiros e Prefeitura local, em especial para o período de estiagem; estruturar no município ‘brigadas voluntárias’; atentar para preservação e recuperação de espaços abandonados, criando possíveis projetos de recuperação, por exemplo a transformação da Pedreira em Unidade de Conservação; plantios de árvores, entre outras ações na medida da interação com a comunidade”, sugeriu a engenheira.

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