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LICITAÇÕES DURANTE PANDEMIA DA COVID-19 ESTÃO NA MIRA DA 'OPERAÇÃO VÍRUS', DEFLAGRADA PELA PF

Investigações apuram desvios relativos a contrato de R$ 1,6 milhão, para serviços emergenciais


Na manhã desta terça-feira (26/03), a Polícia Federal, com apoio da Controladoria Geral da União (CGU), deflagrou a Operação Vírus com o objetivo de "apurar irregularidades cometidas na contratação de serviços de caráter emergencial, pela Prefeitura de Volta Redonda/RJ, durante a pandemia da Covid-19".

Em nota divulgada há pouco, por meio da Assessoria de Comunicação, o governo municipal afirma não ter nenhuma responsabilidade sobre o assunto.

"A Prefeitura de Volta Redonda esclarece que a operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (26) é referente às ações da gestão anterior, com fatos ocorridos em 2020, tendo como alvo o Hospital de Campanha, montado no Estádio Raulino de Oliveira e desmontado no mesmo ano. A atual gestão assumiu em 2021 e não tem qualquer relação com os fatos investigados, colaborando em todos os sentidos para elucidação do caso.".

Na ação desta terça-feira (26/03), cerca de 40 policiais federais cumprem 10 mandados de busca e apreensão em residências, empresas e escritórios ligados aos envolvidos no suposto esquema criminoso, nos municípios de Volta Redonda, Rio de Janeiro, Rio Claro/RJ, Pinheiral/RJ, Barra do Piraí/RJ e Paraíba do Sul/RJ. Os mandados judiciais em questão foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Volta Redonda.

As investigações foram iniciadas em 2020, a partir de uma denúncia anônima que relatou irregularidades no processo de dispensa de licitações relativo à contratação de serviços para instalação de equipamentos no hospital de campanha montado em Volta Redonda, para o tratamento de pacientes infectados pela Covid-19.

As apurações indicaram desvios de verbas públicas relativas a um contrato de R$ 1,6 milhões, além de revelar indícios acerca de outras irregularidades nas contratações em questão. Dentre as fraudes investigadas, é possível destacar o superfaturamento na contratação dos referidos serviços; irregularidades na apresentação de documentos; direcionamento do objeto a ser contratado; conluio entre empresas, agentes políticos e servidores do município; empresas de fachada, entre outras.

Com a deflagração de hoje, os policiais federais buscam desarticular o grupo criminoso investigado e encontrar novos elementos de prova indispensáveis ao completo esclarecimento dos fatos.

Além dos crimes licitatórios, os investigados poderão responder por associação criminosa, peculato e lavagem de dinheiro, cujas penas variam de 2 a 12 anos de reclusão.

 
 
 

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