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JUSTIÇA FEDERAL TORNA RÉUS EX-PREFEITO DE VR E EX-GOVENARDOR

Foto: Arquivo

A Justiça Federal tornou réu, nesta quarta-feira (16/06), o ex-prefeito e ex-deputado estadual Gothardo Lopes Netto e o ex-governador do Rio Wilson Witzel (PSC) por organização criminosa. A decisão é da juíza Caroline Figueiredo, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, que aceitou uma denúncia do Ministério Público contra os dois e outras 10 pessoas acusadas de integrarem uma quadrilha suspeita de praticar vários crimes no estado.

Gothardo chegou a ser detido na sede da Polícia Federal na cidade, e posteriormente transferido para a Cadeia Pública de Volta Redonda. No entanto, ele responde ao processo já em liberdade.

Ele havia sido preso após uma ação que investiga casos de corrupção no governo do Rio. Segundo a operação policial, a acusação diz respeito a pagamentos feitos por empresas da família de Gothardo Lopes Netto ao escritório da primeira-dama Helena Witzel.

O Hospital Infantil-Neonatal Jardim Amália (Hinja), de propriedade do Gothardo, teria realizado depósitos no período entre agosto de 2019 e maio de 2020, de cerca de R$ 550 mil nas contas do escritório de advocacia da esposa do governador, conforme as apontam as investigações. A reportagem do Portal Gazeta dos Bairros encaminhou uma solicitação de entrevista com Gothardo, para que comentasse a condição de réu em que foi relacionado pela juíza federal Caroline Figueiredo, mas não obteve retorno.

EX-ZERO UM - Com a decisão da juíza Caroline Figueiredo, Witzel passa a ser réu em dois processos. O político é alvo de quatro denúncias, ao todo, feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). No veredito desta quarta-feira, a juíza concorda com os argumentos da PGR e acusa o ex-gestor fluminense de ser “o principal líder da organização criminosa” responsabilizada pelos desvios de recursos na área da saúde em plena pandemia da Covid-19.

Além do ex-governador do Rio, outros nomes que também passam a ser réus são a ex-primeira dama Helena Witzel, o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Lucas Tristão, o ex-secretário de Saúde Edmar Santos e o presidente do Partido Social Cristão (PSC) Pastor Everaldo. Eles são acusados de estarem envolvidos com a prática de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.


Abaixo, confira os nomes que passam a ser réus por organização criminosa:

– Wilson Witzel

– Helena Alves Witzel

– Edmar José Alves dos Santos

- Lucas Tristão

– Everaldo Dias Pereira

– Cláudio Marcelo Santos

– Gothardo Lopes

– Edson da Silva Torres

– Victor Hugo Amaral

– Carlos Frederico Loretti

– Nilo Francisco da Silva

– José Carlos Melo


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