GEÓLOGOS DO DRM-RJ VISITAM PEDREIRA UNIÃO, NO BAIRRO VOLDAC
Existe a possibilidade de incluir oficialmente a Pedreira como ‘Ponto de Interesse Geológico’
Foto: Divulgação
A coordenação da equipe ambiental do Movimento Ética na Política (MEP-VR) encaminhou ao Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ), em dezembro de 2020, um ofício solicitando uma visita à Pedreira União, no bairro Voldac, com o objetivo de que fosse feita uma avaliação da possibilidade da antiga pedreira ser inserida como um Ponto de Interesse Geológico no circuito de Placas do Projeto Caminhos Geológicos. Na quinta-feira (11/03), Gabriel Lamounier e Marcelo Parente, geólogos/pesquisadores do DRM realizaram trabalho de campo na Pedreira. O estudo de campo também contou com a presença de Gabriella Teixeira Mateus, secretaria da equipe ambiental do MEP-VR e estudante de geologia da UFES e dois membros da equipe acompanharam o trabalho durante cerca de duas horas.
Existe a possibilidade de incluir oficialmente a Pedreira União como ‘Ponto de Interesse Geológico’ no Projeto Caminhos Geológicos do Estado do Rio de Janeiro.
“ Há elementos importantes do ponto de vista geológico, ambiental e cultural, também os dados da biodiversidade que o MEP-VR levantou favorecem para ampliar a discussão e considerar como ‘Ponto de Interesse Geológico’ para a instalação de Placa com o Eixo Geoambiental do Projeto Caminhos Geológicos do Estado do Rio, brevemente encaminharemos resposta ao ofício com relatório da visita de campo,” comentou Gabriel Lamounier, ao término da visita.
Para Marcelo Parente o próximos passo será contatar à Prefeitura de Volta Redonda. “Vocês podem considerar o DRM como aliado para ajudar na transformação deste local numa referência de estudo de descomissionamento de extração de brita e possível reabilitação da área do presente passivo ambiental para uso científico e da comunidade”, afirmou Marcelo.
Ele acrescentou ainda que “há prevenções contra risco de acidentes que devem já serem imediatamente observadas, por exemplo quanto ao perigo de se aproximar dos dois paredões rochosos laterais, com cuidados de fazer tão logo algumas placas de alertas para evitar proximidade com paredão rochoso. O MEP pode ajudar na ponte de conversação com o prefeito Antônio Francisco Neto (DEM), secretários e outros organismos”, orientou o pesquisador.
A equipe do DRM também enumerou: a necessidade do engajamento da comunidade local; necessidade da proteção da mata ciliar para o córrego que passa na lateral da pedreira; levantar os possíveis usos do local como cultural, religioso, contemplação e os possíveis conflitos; estudo sobre ecoparques e integração de pedreiras com a paisagem urbana. O coordenador da área ambiental do MEP-VR, prof. Fernando Pinto, anunciou que para a próxima semana iniciará contatos com Prefeitura.
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