ESCOLAS PÚBLICAS MUNICIPAIS RECEBEM MANUTENÇÃO PARA RETORNO ÀS AULAS
Previsão é que retorno aconteça no dia 13 de setembro de forma híbrida, obedecendo aos protocolos sanitários
Foto: Arquivo
Colégio JB de Athaide, no bairro Vila Americana, deverá entrar na lista para receber manutenção
A Secretaria Municipal de Educação (SME), em parceria com as Secretarias de Saúde e Infraestrutura, deu início às ações de manutenção e melhorias nas 106 unidades de ensino da rede, visando o retorno presencial das aulas. Entre os serviços já executados estão limpeza, capina e pequenas reformas. A previsão é que os alunos voltem às salas de aula no dia 13 de setembro, após a conclusão do ciclo de vacinação contra a Covid-19 em professores e profissionais da Educação.
O retorno ocorrerá de forma híbrida, aulas presenciais e online, respeitando a decisão dos pais/responsáveis dos alunos. No caso dos maiores de idade e do Educação de Jovens e Adultos (EJA), eles poderão optar pelo espaço físico ou virtual de ensino. Os que decidirem retomarem as aulas presenciais assinarão um termo de compromisso. As aulas remotas continuarão a serem ofertadas somente àqueles que não aderirem ao modelo presencial.
No caso dos estudantes que não têm acesso à internet, a Secretaria de Educação seguirá providenciando o material impresso a eles. A estimativa é que dos 36 mil alunos matriculados na rede municipal de Volta Redonda, aproximadamente 21 mil voltem ao ensino presencial.
De acordo com a diretora do Departamento Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação, Valéria Augusta Coelho, um plano de retorno foi elaborado para cada secção: Educação Infantil, Ensinos Fundamental, Médio e EJA, tendo em vista todos os protocolos de sanitários e de saúde.
“Desde o início do ano temos visitado todas as escolas para saber as condições e como melhorá-las para receber nossos alunos e profissionais com total segurança. Fizemos as obras emergenciais, conforme a necessidade e prioridade, mas sabemos que muitas escolas precisam de obras grandes e que ainda serão realizadas. Além desses ajustes, o governo municipal conseguiu retomar, no dia 1º de julho, a limpeza, que não era realizada desde o ano passado, com a contratação de uma empresa, respeitando todo o processo licitatório”, destacou Valéria.
Além da melhoria na estrutura física, as escolas, incluindo creches, receberão tapetes sanitizantes, dispensers com álcool em gel (70%), que ficarão instalados em vários ambientes como salas de aula, refeitórios e outros. Máscaras foram adquiridas para servirem de estoque nas escolas, caso algum aluno chegue à unidade sem a proteção facial. Todos também terão a temperatura corporal aferida.
OPINIÃO - A diretora do Departamento Pedagógico lembrou que uma pesquisa está sendo realizada pela Secretaria de Educação para saber a opinião dos pais e alunos sobre o retorno presencial das aulas, mas adiantou que a maioria já sinalizou que quer a volta do ensino presencial.
“Na Educação Infantil, onde estão inseridas as creches, 70% quer a volta do presencial. Isso porque muitas mães precisam trabalhar e não tem com quem deixar seus filhos. No EJA, por exemplo, muitos alunos trabalham, alguns são idosos e precisam deste contato. Por isso estamos tomando todas as precauções e seguindo os protocolos necessários para resgatar a presença física nas escolas efetivamente”, comentou Valéria.
A secretária de Educação de Volta Redonda, Therezinha Gonçalves, a Tetê, destacou que o governo municipal tem se preparado para garantir um retorno seguro às aulas presenciais.
“Estamos terminando esta pesquisa para saber quantos alunos voltarão online e quantos de forma presencial. Com isso poderemos nos organizar junto com os diretores das unidades escolares. As escolas compraram os itens necessários, através do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), e a Secretaria também fez compra para reforçar o estoque. Tudo para garantirmos um retorno às aulas com segurança”, destacou Tetê.
Enquanto a pesquisa não é finalizada, os profissionais da Educação estão passando por um treinamento, a fim de se capacitarem no cumprimento dos protocolos de segurança sanitária. A ideia é que eles se tornem multiplicadores de ações de prevenção ao vírus em toda a comunidade escolar.
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