CÂMARA PODE DESCONTAR DOS SALÁRIOS DE PARLAMENTARES POR FALTAS NÃO JUSTIFICADAS

Foto: Reprodução

Após o feriado prolongado pelo Dia de Finados, até segunda-feira (02/11), a sessão ordinária da Câmara Municipal de Volta Redonda foi marcada pela presença de apenas 11 parlamentares em plenário, sendo que nove eram da bancada de oposição e dois de apoio ao governo municipal. O presidente da Câmara, vereador Nilton Alves de Faria, o Neném (DEM), solicitou aos vereadores Paulo Conrado (DC) e Sidney Teixeira, o Dinho (Patriota), dois únicos integrantes presentes da Comissão Permanente de Justiça e Redação (são três integrantes), para avaliarem no Regimento Interno uma forma de descontar nos salários, as ausências dos parlamentares faltosos sem justificativas.

Coincidência ou não, duas situações contribuíram para o baixo número de vereadores presentes. Um evento de campanha do atual mandatário e candidato à reeleição pela coligação 'Trabalho e Coragem", Elderson da Silva (PSC), e um surto de Covid-19 na sede do Legislativo, afastou alguns vereadores que são do grupo de risco, e outros preferiram acompanhar o evento social e político eleitoral no Clube Náutico Recreativa Santa Cecília, no bairro Nossa Senhora das Graças.

Em razão dos cerca de sete casos positivos para Covid-19, o presidente da Câmara resolveu suspender os serviços no Legislativo até a próxima terça-feira (10/11). Os trabalhos serão realizados no sistema 'home office' e em regime de plantão, caso haja necessidade.

DEBATES - Mesmo com o número mínimo para garantir quórum regimental, poucos foram os projetos votados na noite de terça-feira. Na realidade, foram vetos do alcaide do Palácio 17 de Julho que foram votados e derrubados, inclusive com votos dos dois parlamentares da situação presentes.

No mais, alguns requerimentos foram votados, sendo que os vereadores Carlinhos Santana (Pros) e Neném fizeram uso da tribuna para criticar o governo e, mais precisamente, o gestor do município.