CÂMARA APROVA REDUÇÃO DE ISENÇÃO DA 'TAXA DE ILUMINAÇÃO' E DEFINE AMPLIAÇÃO DE COBRANÇA DO 'IMPOSTO'
Isenção beneficiará apenas as residências cujo consumo for de até 140 kWh/mês (cerca de R$ 99,00)
Fotos: Gazeta dos Bairros
A população de Volta Redonda está obrigada, a partir de agora, a pagar a Contribuição Sobre Iluminação Pública (Cosip) na conta de energia elétrica. O projeto 020/2021, de autoria do prefeito Antônio Francisco Neto (DEM), foi aprovado por 13 vereadores dos 20 parlamentares presentes (ausente Sidney Teixeira, o Dinho - Patriota) à sessão de terça-feira (11/05), que contou com a presença de considerável número de pessoas das comunidades.
Com a aprovação da emenda que amplia o número de contribuintes da 'taxa de iluminação pública', e isenta as residências que consomem até 140 kWh/mês. Vale ressaltar que a prefeitura tem uma dívida milionária, algo em torno de R$ 53 milhões, com a concessionária Light, que se arrasta há mais de cinco anos.
Votaram contra o projeto os vereadores Rodrigo Furtado (PSC), Jari de Oliveira (PSB), Betinho Albertassi (PSD), Jorginho Fuede (PSDB), Walmir Vitor (PT), Luciano Mineirinho (PSD) e Renan Cury (Solidariedade).
Antes, porém, o presidente da Câmara Municipal de Volta Redonda, vereador Nilton Alves de Faria, o Neném (DEM), deu posse ao vereador Guilherme de Souza Policarpo, o Guilherme 'Sipe' (Progressistas). O parlamentar, que recebeu 1.206 votos na última eleição, é o suplente do vereador licenciado, Hálison Vitorino (Progressistas), que assumiu a direção administrativa do Hospital São João Batista (HSJB).
Na sequência, o vereador Luciano de Souza Portes, o 'Mineirinho' (PSD), conseguiu aprovar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as alegações do Hospital Santa Cecília para não efetuar o pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS) à Prefeitura de Volta Redonda. A CPI tem 90 dias para concluir os trabalhos.
A unidade atende aos empregados da CSN e é administrada pelo plano de Saúde LIV, que segundo informações que chegaram ao parlamentar, também não estaria recolhendo o imposto devido. Mineirinho explicou querer ainda informações sobre os valores que deixam de ser repassado aos cofres públicos, referente a este imposto. O parlamentar vai mais além. "Quero o esclarecimento por parte da unidade de saúde sobre os motivos que levaram o Hospital Santa Cecília a descredenciar o plano que operava na unidade, o Saúde Bradesco".
Também na sessão desta terça-feira, um grupo de moradores do bairro Santa Cruz, acompanhados do coletivo social e político 'Cadeira 22', esteve na Câmara promovendo manifesto pela manutenção do funcionamento no regime de 24 horas da Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) da localidade.
Diversos vereadores, entre os quais Vair de Oliveira Moura, o Duré (PSC), Nilton Alves de Faria, o Neném (DEM), Edson Quinto (PL), Francisco Novaes (Progressista), e o novato Guilherme 'Sipe' (Progressista), usaram de discursos favoráveis à solicitação dos moradores.
header.all-comments