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PRESIDENTE DA ACIAP-VR FALA SOBRE MOMENTO ECONÔMICO

Luiz Fernando Cardoso avaliou medidas adotadas pelo gestor municipal para flexibilizar e liberar funcionamento de lojas, shoppings e indústrias

Foto: Divulgação/Arquivo

O presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropastoril de Volta Redonda (Aciap-VR), Luiz Fernando Cardoso, avaliou a atual situação econômica e empresarial da cidade, com o retorno das atividades nos shopping centers, a partir desta segunda-feira (18/05). Em entrevista exclusiva ao Portal Gazeta dos Bairros, o dirigente avaliou as medidas adotadas pelo gestor municipal para flexibilizar e liberar o funcionamento de lojas comerciais, shoppings e indústrias, desde o dia 4 de maio, dentro do período de combate ao novo coronavírus (Covid-19).

O horário estipulado pelo gestor da cidade foi o primeiro assunto a ser abordado pelo presidente da Aciap-VR. Assim como demais empresários e comerciantes locais, Luiz Fernando avalia que o período de funcionamento, determinado no decreto nº 16.146., de 30 de abril de 2020, não seria o ideal. "Buscávamos uma flexibilização que atendesse as regras, porém dentro de um outro modelo de funcionamento. Esse horário de 14 às 22 horas é prejudicial para comerciantes e clientes, na questão segurança. Temos alternativas que contemplariam todos, inclusive ao governo municipal, que são os horários de 9 às 14 horas; 10 às 15 horas, ou de 11 às 17 horas", explicou.

Sabedor de que o funcionamento do comércio de rua não seria o melhor horário para todos, o dirigente da entidade pondera que a abertura do comércio, por si só, já traz algum alívio.

- Mas é um recomeço de trabalho. Temos ciência do perigo de contaminação, e estamos tomando todas precauções de funcionamento e higiene, e não podemos esquecer que os comerciantes estão sofrendo com a falta de vendas e de sua própria sobrevivência - ponderou.

Sobre as medidas sanitárias e de higiene, Luiz Fernando afirmou que todos os funcionários estão treinados e cientes dos procedimentos. "Nossos colaboradores sabem o que fazer, e também sobre as orientações aos clientes. Só devem entrar na loja com uso de máscaras, uso de álcool em gel a 70%, por todos. E ainda existe regras de atendimento, sendo um cliente por vendedor dentro da loja. Limpeza do ambiente de trabalho o dia inteiro e higienização de todos", detalhou.

ENVOLVIMENTO - O presidente da Aciap-VR fez questão de ressaltar que os associados da entidade prestaram auxílio financeiro ao governo municipal para o combate à Covid-19.

"Algumas empresas ajudaram a pagar a instalação do hospital de campanha, funcionando no Estádio Raulino de Oliveira, e as entidades empresariais também. Várias ações são feitas, como fornecimento de lanches para ajudar o pessoal da saúde nos hospitais, doação de cestas básicas para famílias carentes, doação de colchões, travesseiros e roupas de cama para os hospitais, além de campanha de doação de cobertores no inverno", pontuou.

Numa avaliação sobre a atuação do gestor municipal, no que diz respeito à economia local, durante o período de pandemia pelo novo coronavírus, Luiz Fernando foi enfático. "O gestor público está fazendo o que é possível neste momento. A Covid-19, existe e é invisível. O mundo todo está aprendendo com esta doença, e estamos fazendo o possível para reduzir a contaminação e mortes. Estamos todos nós, nos adaptando e aprendendo com esta doença", explicou.

Questionado sobre as mudanças que acontecem a partir desta segunda-feira, nas questões fiscais e tributárias por parte do governo, Luiz Fernando vê como preocupantes. "Eu acho que este não é o momento de mudanças drásticas em qualquer procedimento administrativo. Todos estamos trabalhando com poucas pessoas, seja na prefeitura, quanto nas empresas contábeis. Deveríamos adiar este procedimento até a normalização de todas as empresas", comentou.

Por fim, Luiz Fernando avaliou as ações adotadas pela direção de operações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), sobre o abafamento do Alto Forno 2 (AF-2) da Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda. "Estivemos em contato com a direção da empresa está semana, e foi informado que não haveriam demissões, pois estavam apenas fazendo um cálculo de avaliação. Até o momento do contato, eles ainda não haviam abafado o Alto Forno 2", finalizou o presidente da Aciap-VR, aproveitando para "agradecer, em nome da Aciap-VR, pela oportunidade de falar ao Portal Gazeta dos Bairros, e lembrar aos leitores que juntos venceremos esta crise viral e a financeira".

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