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PROCURADOR E PREFEITO FALAM À CPI SOBRE SUSPEITA DE 'CORRUPÇÃO'

Elderson Ferreira da Silva e Augusto Cesar Mac Cord Nogueira reafirmaram aos integrantes da CPI 'Calça Arriada' todas as declarações dadas ao MP-RJ e ao CIAF

Foto: Junior MP

Os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a suposta prática de corrupção por um ou mais parlamentares da Câmara Municipal de Volta Redonda, e que envolve o prefeito Elderson da Silva, o Samuca (PSC), ouviu os depoimentos do procurador geral do Município, Augusto Cesar Mac Cord Nogueira, e logo depois, o do próprio prefeito, na tarde desta terça-feira (07/04). Os dois prestaram depoimento ao presidente da CPI 'Calça Arriada', vereador Rodrigo Furtado (PSC), e ao relator, vereador Sidney Teixeira, o Dinho (Patriota), na Sala da Presidência, na sede do Legislativo.

Mesmo sendo apenas o início das investigações, a opinião que converge no momento é que deverá haver o pedido de cassação do vereador, que é o principal acusado. A acusação que pesa contra o parlamentar acusado, que ainda não foi ouvido em depoimento, seria por quebra de decoro, prevista no artigo 270 do Regimento Interno da Câmara.

O vereador acusado está impedido pelo Ministério Público Estadual (MP-RJ) e do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) de frequentar as sessões legislativas, bem como se aproximar da Câmara, e muito menos manter contato com todos os envolvidos de alguma forma no caso. A CPI vai solicitar autorização do MPE-RJ) e do TJ-RJ para que possam convocar o parlamentar para prestar depoimento, em breve.

DINÂMICA - Os fatos teriam supostamente ocorridos antes do regresso das sessões legislativas da Câmara de Vereadores, no dia 19/02/2020, de acordo com declarações prestadas pelo prefeito, ao delegado-adjunto Clemente Nunes Machado Braune, na sede da Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro (CIAF). O flagrante que culminou com a prisão do vereador acusado ocorreu no dia 08/03, na sede do Conselho Regional de Radiologia, localizado no Pontual Shopping, na Vila Santa Cecília.

Numa avaliação feita pelo relator Sidney Dinho, em entrevista por telefone, o prefeito manteve a linha do depoimento que já foi externado, e foi ao conhecimento público. "Ele citou algumas pessoas que, segundo o prefeito, serviriam como intermediários entre o parlamentar acusado e ele, porém acabou decidindo por se colocar à frente das 'negociações'", explicou Dinho.

O prefeito Samuca teria acrescentado em depoimento outros cinco nomes aos integrantes da CPI. Segundo uma fonte, quatro deles seriam assessores diretos do governo e uma quinta pessoa não teve o nome revelado. Ele esclareceu todo conteúdo que teria dado início ao processo, cedeu provas e cópias de declarações prestadas à CIAF e ao MP-RJ, que ocasionaram a prisão em flagrante do parlamentar acusado. Também foi disponibilizado aos integrantes da CPI os vídeos e áudios gravados na ocasião, que estão sendo analisados pela CPI.

Em entrevista rápida, também por telefone, ao final dos depoimentos, o presidente da CPI, vereador Rodrigo Furtado, esclareceu que na próxima terça-feira (14/04), serão convocados para prestar esclarecimentos os quatro assessores. "Vamos ouvir outras testemunhas citadas nos autos pelo prefeito e, ainda sem data definida, outros dois vereadores que, supostamente teriam sido citados pelo vereador acusado, de acordo com depoimento prestado pelo prefeito Elderson da Silva ao CIAF, e confirmado hoje (terça-feira)", finalizou Rodrigo Furtado.

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