ENTIDADES EMPRESARIAIS ENVIAM PROPOSTA PARA REABRIR COMÉRCIO
Ideia é que governo municipal estabeleça uma data num curto prazo de tempo para que comércio volte a funcionar
Foto: Arquivo/Secom-PMVR
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), Associação Comercial, Industrial e Agropastoril (Aciap-VR), Sindicato do Comércio Varejista de Volta Redonda (Sicomércio-VR), e Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria (Sipacon), aprovaram nesta sexta-feira (27/03), uma proposta em conjunto enviada ao governo municipal, em nome do prefeito, solicitando uma saída urgente para reabertura do comércio, a ser discutida também com a Procuradoria-Geral do Município e o Ministério Público Estadual. A proposta das entidades empresariais é que se estabeleça uma data num curto prazo de tempo para que o comércio, que vem sentido os efeitos desse fechamento, com mais de 1.700 demissões em apenas dez dias, possa ter uma esperança de voltar a funcionar.
A proposta enviada para o funcionamento conta ainda com as contrapartidas para garantir o protocolo de saúde para redução dos riscos de contágio. As entidades também vão atender o pedido do prefeito para a compra de materiais que serão usados no Hospital de Campanha, que está sendo montado no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Foi solicitado um valor de R$ de R$ 66.712,80, que será doado com a seguinte colaboração: R$ 41.712,80 doados pela CDL-VR; R$ 15.000,00 doados pela Rede Royal; e R$ 10.000,00, doados pela empresa Café Faraó Favorito, somando o total pedido pelo Governo Municipal. As entidades reforçam que se as medidas preventivas que vêm sendo adotadas por decretos se mantiverem por um longo período, o risco do fechamento definitivo, principalmente, de pequenas e microempresas é eminente, causando o declínio econômico da nossa cidade, deixando muitas famílias sem trabalho. As entidades salientaram ainda que reconhecem a importância da prevenção, por isso, se comprometem ainda em recomendar que as medidas de saúde continuem sendo reforçadas nos estabelecimentos, visando proteger a saúde da população em geral e os empregos.
Confira a proposta: FUNCIONAMENTO: - Definir um prazo urgente para a abertura do comércio em geral, seguindo as normas de higienização conforme diretrizes do Ministério da Saúde, levando em consideração o grande número de trabalhadores afetados com demissões num curto período de (10) dez dias, que já ultrapassam 1.700 (hum mil e setecentos) demitidos. - Manter fechados estabelecimentos que estimulem a aglomeração como cinemas, casas de show, teatros, casas de festas, boates e congêneres; - Aumento da segurança policial (Guarda Municipal e Polícia Militar) nas ruas; - Horário especial para atendimento ao idoso; - Shoppings abertos com limite de metragem (10 metros quadrados) por consumidor, o mesmo para lojas que funcionem externamente no shopping e grandes redes; - Manter limitação já definida para restaurantes, com metragem por consumidor; - Manter afastados idosos, gestantes e funcionários que fazem parte do grupo de risco, com trabalho em home office ou em compensação dessas folgas; - Estimular a carona solidária; - Funcionamento dos estabelecimentos comerciais limitando a um cliente no interior a cada dez metros quadrados; - Proibir reuniões de pessoas de fora na cidade, priorizando as videoconferências; - Ter álcool em gel nos estabelecimentos comerciais para funcionários e clientes, se disponível no mercado;
IMPOSTOS - Suspensão da cobrança por serviços municipais e impostos municipais, bem como demais taxas municipais pelo prazo de 120 dias ou enquanto durar a pandemia;
CONTRAPARTIDA DAS ENTIDADES: - As entidades também se propõem a fazer uma campanha publicitária na internet, rádio e tevês de conscientização nas mídias sobre a importância de se cumprir as medidas de segurança em saúde, com a higienização dos ambientes empresariais, principalmente, das superfícies de contato: portas, maçanetas, vitrines e balcão, seguindo o protocolo de desinfecção.