CSN DISPENSA JOVEM VÍTIMA DE VIOLÊNCIA NO INTERIOR DA UPV
Família diz que sem plano de saúde da empresa não conseguirá arcar com os custos do acompanhamento médico Imagens: Divulgação

Uma jovem de 21 anos, que teria sido vítima de estupro no ambiente de trabalho, no interior da Usina Presidente Vargas, (UPV), da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), teria sido desligada da empresa ao voltar da licença, na última segunda-feira (02/03). O caso, segundo revelou reportagem publicada pelo jornal 'O Dia' (https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2020/03/5878765-jovem-estuprada-ainda-e-demitida.html), nos primeiros minutos deste domingo (08/03), tem como acusado o superior hierárquico da vítima (não teve a identidade divulgada) e que foi preso, após flagrante no dia em que aconteceu o crime. De acordo com a empresa, a vítima foi desligada da companhia "porque seu contrato como jovem aprendiz, que era temporário, chegou ao fim", revelou a reportagem de 'O Dia'. A família da jovem diz que sem o plano de saúde da empresa não conseguirá arcar com os custos do acompanhamento médico que ela vem fazendo. "Ela está sendo tratada por psicólogo e psiquiatra. Sem o benefício, a família não terá condições de dar prosseguimento ao tratamento, que é caro. Mas ela ainda precisa muito", diz uma amiga, que pediu para não ser identificada. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o acusado, de 38 anos, continua preso. Já a CSN, segundo 'O Dia', disse que o contrato da jovem terminou em novembro. E que, após o término do afastamento determinado pelo INSS, em 28 de fevereiro, ela foi comunicada sobre o término do contrato. A empresa, porém, não respondeu se irá prestar assistência à vítima.
