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ESCOLA MARIZINHA FÉLIX ENFIM TERÁ OBRAS EMERGENCIAIS

Defesa Civil vistoriou unidade no bairro Três Poços, em Volta Redonda na presença da secretária de Educação


Foto: Gabriel Borges/Secom-PMVR

A secretária de Educação Rita Andrade, juntamente com agentes da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, fez uma vistoria na manhã desta quarta-feira (07/08), na Escola Municipal Marizinha Félix Teixeira de Lima. A unidade, que fica na Avenida Paulo Erlei Alves Abrantes, nº 3016, no bairro Três Poços, teve identificada a necessidade de interdição de alguns pontos do prédio.

Os agentes da Defesa Civil, Abner Vale e Alfredo Pinto de Azevedo Neto, fizeram uma avaliação minuciosa e um relatório posterior aconselhou a interdição de um acesso, uma sala de aula, além da sala e do banheiro dos professores. “É uma interdição preventiva, para garantir a segurança dos alunos e profissionais que atuam na escola”, disse Abner.

A auxiliar de escritório e moradora do bairro, Josinete Simeão, usou as redes sociais para comentar sobre o caso da escola. " Acho que a prioridade são as escolas. Como eu disse tempos atrás, a diretora da escola havia dito, na última reunião, que já estava tudo certo para a obra, mas não sabia o porquê ainda não começou. Creio ser por conta de "burocracia", se é que me entendem", disse ela.

Foto: Reprodução/Facebook

Outra mãe de aluno que postou acerca do assunto em rede social foi Elisangela Leme. "Meu filho chegou da escola agora, dizendo a diretora do Mariazinha passou nas salas avisando que a Defesa Civil esteve lá e interditou algumas salas, pois alegou que está afundando muito, mas só vai valer quando chegar o documento. Nossa 'tô' morrendo de medo dos meus filhos na escola", afirmou Elisangela.

Foto: Reprodução/Facebook

O coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Leandro Rezende, afirmou que realiza vistorias periódicas na unidade escolar, atendendo à solicitação da Secretaria de Educação e da diretoria. “Esta foi a primeira vez que identificamos problemas estruturais graves em alguns pontos. Apesar de não haver risco iminente de desabamento em todo imóvel, a vistoria apontou a necessidade da realização de obras emergenciais”, explicou Rezende.

Foto: Reprodução/Facebook

De acordo com a secretária de Educação, Rita Andrade, os quase 500 alunos que estudam na unidade, entre o 6º e o 9º ano, pela manhã e à tarde, além dos alunos do Colégio Estadual Gecy Vieira Gonçalves, que utilizam a mesma estrutura à noite, não terão o ano letivo prejudicado. “Os alunos serão remanejados dentro da própria escola”, garantiu Rita.

Ela explicou que o projeto para reforma geral da escola já foi elaborado por equipe do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (IPPU), e que o processo de licitação está em andamento. “Porém, diante do resultado da nova vistoria da Defesa Civil, as obras serão realizadas emergencialmente”, informou a secretária.

O prefeito Elderson da Silva, o Samuca (PSDB), afirmou que a segurança dos 490 alunos e dos 60 profissionais que atuam na unidade é a principal preocupação. “Diante do relatório apresentado pelos agentes da Defesa Civil, a reforma geral da escola, que estava prevista para iniciar em novembro próximo, deve começar em quinze dias”, disse.

Ele lembrou que a unidade já recebeu uma intervenção emergencial em março de 2018, quando uma chuva torrencial destelhou parte da escola. “Na ocasião, a Defesa Civil atuou imediatamente e a troca de todo telhado foi providenciada de emergência. Os alunos não precisaram ser transferidos e não tiveram o ano letivo prejudicado”, contou Samuca.

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