PESQUISA REVELA AUMENTO NA TAXA DE DESOCUPAÇÃO NO 1º TRIMESTRE NO PAÍS

Abrangência de coleta das informações foram sobre 15.756 setores, em 3.464 municípios brasileiros

Fotos: Divulgação Arquivo/Secom-VR

De acordo com os dados relacionados ao desemprego no Brasil, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (16/05), a taxa de desocupação no 1º trimestre de 2019 aumentou 1,1 ponto percentual em relação ao 4º trimestre de 2018. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), tendo como referência o Mercado de Trabalho Brasileiro. A abrangência de coleta das informações foram sobre 15.756 setores, em 3.464 municípios brasileiros.

As mulheres continuam sendo maioria na população de desocupados. A Taxa de Desocupação das mulheres foi 36,7% maior que a dos homens, porém, essa diferença já foi de 64,5% no 1º trimestre de 2012. A menor diferença foi registrada no 4º trimestre de 2017 (27,6%).

Outro dado alarmante é o de que no 1º trimestre de 2019, a população de 25 a 59 anos representava 57,2% dos desocupados; os jovens de 18 a 24 anos, 31,8%; os menores de idade, 8,3%; e os idosos 2,6%.

Se formos observar por etnia, no 1º trimestre de 2019, 63,9% dos desocupados no Brasil eram pretos ou pardos. Os brancos representavam 35,2% dessa distribuição, enquanto pessoas de cor preta respondiam por 12,7%.

E como o governo federal vem debatendo com a sociedade a importância de investir na Educação Básica, os dados divulgados pelo IBGE, apesar de apresentarem queda, são também preocupantes. No 1º trimestre de 2019, 43,7% desocupados no Brasil não completaram o Ensino Médio. Esse percentual foi de 51,0% no 1º trimestre de 2012.

Na contramão da pesquisa, e buscando uma alternativa para reduzir o número de desocupados no município, o governo de Volta Redonda promoveu, no início do mês de maio, o '1º Mutirão do Emprego', na Ilha São João, no bairro Voldac. Foram disponibilizadas cerca de 2,3 mil oportunidades de trabalho, oferecidas por aproximadamente 15 empresas. Cerca de 40 mil pessoas atenderam ao chamado, proporcionando uma das maiores filas humanas composta de trabalhadores desempregados da região Sul Fluminense, durante dois dias.