AULA INAUGURAL MARCA ATIVIDADES DO COLÉGIO MILITAR NO BAIRRO AÇUDE

Foto: Divulgação/AMABA

A direção do Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) 403 - Maria de Lourdes Giovanetti, localizado na Rua O, 177 no Açude 1, promoveu na manhã de segunda-feira (25/03) uma aula inaugural da 1ª Escola Militar do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. Os estudantes matriculados e membros da comunidade foram recepcionados e receberam diversas orientações sobre o funcionamento e as novas regras da unidade escolar.

O presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro Açude (AMABA), Alan Cunha, aproveitou a oportunidade para agradecer a todos que se empenharam de maneira voluntária em defesa da manutenção do Ciep 403. Ele fez menção às articulações comunitárias e políticas de toda a comunidade, extremamente necessárias para que o patrimônio público do Açude, com 26 anos de existência, no caso o Ciep 403, não fosse fechado. Essa decisão havia sido tomada pelo ex-secretário de Educação, Wagner Victer, conforme estava previsto pelo ex-governador Luiz Fernando de Souza, o 'Pezão' (MDB), atualmente preso no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Niterói.

O presidente da AMABA, relembrou que graças às mais de duas mil assinaturas coletadas por diretores e voluntários da associação, foi possível impedir o fechamento do Ciep 403. Alan Cunha, agradeceu, em nome da AMABA e de toda a população do bairro Açude ao prefeito Elderson da Silva, o Samuca (PSDB) e ao secretário municipal de Infraestrutura, Antônio Tavares, o 'Toninho Oreste', pela realização de todas as manutenções estruturais necessárias para o Ciep.

"Todo o esforço para que a comunidade recebesse o colégio militar, bem como o compromisso do secretário de Estado de Educação, Pedro Fernandes, levou a demanda do não fechamento do Ciep ao nosso governador Wilson Witzel (PSC), que não permitiu o fechamento", relembrou o líder comunitário.

O Ciep 403 estava para ter suas atividades encerradas no dia 26 de dezembro de 2018, mas graças à mobilização da comunidade e da diretoria da AMABA, foi realizada uma audiência pública com a comunidade local, Imprensa e movimentos sociais, momento este em que demostraram a importância e o perigo do fechamento da escola.