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TRABALHADORES DO CEMITÉRIO DO RETIRO RECLAMAM DE ABANDONO

Agentes públicos sofrem com falta de equipamentos de apoio, Epi's e péssimas condições de trabalho

Foto: Arquivo/PMVR

A situação dos servidores públicos que trabalham na execução dos sepultamentos no Cemitério Municipal Bom Jardim, no Retiro/Vila Brasília, está cada dia mais difícil. A principal reivindicação dos funcionários, consultados na tarde de segunda-feira (22/10), versa sobre a falta de equipamentos de proteção individual (Epi's) e equipamentos de apoio.

De acordo com eles, o trabalho vem sendo feito com luvas velhas (sem a devida troca), máscaras, mangote (punho protetor para os braços, touca, capacete, e óculos de proteção. Precisam se equilibrar nas covas abertas durante a introdução da urna cadavérica nos túmulos, já que não há um equipamento (foto abaixo) que facilite este trabalho.

Equipamento custa em torno de R$ 13 mil e daria segurança ao trabalho dos funcionários


O improviso na utilização de material para selar os túmulos salta aos olhos dos parentes que acompanham o sepultamento. Também não recebem uniformes em quantidade adequada.

"Temos que nos virar para não comprometer o trabalho num momento em que as famílias estão passando por um situação de grande perda e dor. Fazemos o que ainda está ao nosso alcance. Precisamos ser lembrados aqui em cima", desabafou um dos servidores públicos, que pediu para não ser identificado em razão de possíveis represálias ou demissão.

A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Volta Redonda, não respondeu às tentativas de contato feitas pela GAZETA DOS BAIRROS, desde a manhã do dia 16 de outubro, por meio dos e-mails disponibilizados.

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Sul Fluminense limitou-se a afirmar, por meio de uma nota encaminhada pela assessoria de imprensa, que "vai fazer um novo levantamento para verificar se os trabalhadores estão ligados à Companhia de Habitação de Volta Redonda (Cohab-VR), sendo assim, competência da entidade. A partir daí, vai entrar com um pedido de fiscalização junto ao Ministério Trabalho", diz a nota.

CREMATÓRIO - A Lei Municipal 3.828, sancionada em 28 de abril de 2003, criou o Crematório Municipal para que pudesse atender as demandas da população, que solicitava o serviço fazia anos. O serviço de cremação de corpos já existe em Volta Redonda, no entanto é oferecido apenas pela iniciativa privada, no Cemitério Parque Portal da Saudade, às margens da Rodovia Tancredo Neves.

De acordo com a legislação aprovada à época, caberá à gestão do Crematório Municipal ao prefeito municipal, por meio da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (Smac), que editará decretos e normas necessárias complementares a presente Lei. O crematório municipal deverá conter, caso seja construído ainda nesta administração, Câmara de Incineração e Frigoríficos, Capela Ecumênica e Dependências reservadas ao público e a Administração.

Ele deverá ser construído no Cemitério Municipal, ou em área única a ser estabelecida pelo Executivo Municipal. Ainda segundo a lei municipal, o crematório terá em suas dependências um columbário para guarda das urnas com as cinzas dos corpos cremados.




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