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LIGHT CORTA ENERGIA DO PALÁCIO 17 DE JULHO

Interrupção se deu em razão de dívidas provenientes de anos anteriores, que não foram pagos


A concessionária de energia elétrica Light interrompeu na manhã de ontem o fornecimento de energia elétrica do Palácio 17 de Julho, sede do governo municipal. O corte se deu em razão de dívidas provenientes do consumo de energia, em anos anteriores, que não foram pagos e renegociados pelo atual governo, ano passado.

No entanto, em razão dos problemas financeiros pelo qual a administração passa, houve atraso no pagamento do parcelamento e a interrupção do fornecimento foi adotada pela empresa. Os serviços públicos prestados no prédio administrativo foram afetados em todos os setores do Palácio 17 de Julho.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Joselito Magalhães, em entrevista ao repórter 'Tio Mica', da emissora de rádio Vibe FM, disse que a situação estava sendo avaliada pelo prefeito Elderson da Silva, o Samuca (Sem Partido). "De forma intempestiva, os funcionários da Light promoveram o corte no fornecimento, mas o prefeito já está em contato com a gerência administrativa da empresa. A dívida existe, foi renegociada e teremos uma solução para a situação", limitou-se a comentar.

Uma fatura em atraso, sendo a segunda vencida este mês.

De acordo com o prefeito Samuca, a Light emitiu documento de comunicado de corte afirmando que "o corte era para forças o prefeito a pagar os valores em atraso". Samuca explicou que uma fatura está em atraso, sendo a segunda vencida este mês. Ele afirmou que o fluxo de caixa do município será apresentado para a Justiça e para a concessionária, como forma de garantir o religamento da energia.

O prefeito explicou que a dívida do município com a concessionária chega a R$ 35 milhões, sendo que a maior R$ 30 milhões foram herdados da administração anterior. "Temos um consumo mensal no valor de R$ 2 milhões. Apresentamos duas propostas dentro do nosso fluxo financeiro, e a Light não aceitou. Estávamos elaborando uma terceira proposta, e fomos surpreendidos com essa ação inexplicável", disse Samuca.

A Procuradoria Geral do Município (PGM) foi acionada para buscar solução junto à Justiça. "Sofremos com ações irresponsáveis de administradores anteriores, que assumiram dívidas que não conseguiriam pagar dentro de seus mandatos", voltou a citar o prefeito Samuca Silva.

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