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VEREADOR QUER INFORMAÇÃO SOBRE TERCEIRIZAÇÃO DE GESTÃO E SERVIÇOS NO HOSPITAL DO RETIRO

Carlinhos Santana (SD) decidiu apresentar requerimento cobrando informações sobre a licitação da gestão e dos serviços médicos do Hospital Municipal Dr. Munir Rafful

Após a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra Sérgio Côrtes, ex-secretário de Saúde durante a administração do ex-governador Sérgio Cabral (ambos estão presos), na semana passada, sobre a suspeita de recebimento de valores milionários de uma Organização Social (OS), em contratos com o governo do estado, o vereador Carlinhos Santana (SD) decidiu apresentar, nesta segunda-feira (03/09), um requerimento cobrando informações sobre a licitação da gestão e dos serviços médicos do Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (Retiro), proposta pelo governo do prefeito Elderson da Silva, o Samuca (Podemos), e que está em curso. O parlamentar teme que algumas das OS's envolvidas nos supostos repasses de recursos milionários para autoridades políticas estaduais consigam participar da licitação e promovam os ilícitos que estão sendo investigados pelo MPF e a Operação Lava Jato.

Carlinhos Santana citou reportagem do portal G1 informando que a "Lava Jato descobriu que a OS Pró-Saúde dobrou o faturamento de 2013 a 2015; passou de R$ 750 milhões para R$ 1,5 bilhão. A entidade opera em dez estados brasileiros. No Rio, chegou a gerir vários hospitais; hoje administra dois. E foi no Rio que conseguiu a metade desses valores".

- Como não ficar com a pulga atrás da orelha, uma vez que está mais do que claro sobre o perigo que pode representar para a população, que é atendida pelo SUS (Sistema Único de Saúde)? O portal da Globo expôs a situação preocupante da administração estadual -, critica o vereador.

Carlos Santana afirmou que alguns esclarecimentos precisam ser fornecidos pelo governo e, antes de mais nada, "debatidos com a sociedade". "Eu estou questionando apenas qual o modelo de terceirização, como será a fiscalização do contrato e da oferta dos serviços médicos, clínicos, consultas e exames, valores do contrato, além é claro, sobre os critérios de participação das OS's na licitação. Que tudo seja bem esclarecido", cobrou o parlamentar.

Outra preocupação, segundo o vereador do Solidariedade, "é sobre a relação muito próxima e fechada entre os administradores públicos e os das OS's".

- O que mais me preocupa é a relação que as OS's passam a ter com os agentes públicos, e que não são feitas de forma clara para a sociedade e os contribuintes -, questionou ele.

Carlos Santana explicou que o acompanhamento pela Câmara de Vereadores se faz necessário e que não medirá esforços para que o Legislativo seja ouvido pela administração municipal. "Quando as tomadas de decisões são feitas a partir de um colegiado, onde o povo que paga os altos impostos têm seus interesses representados e inseridos no grupo, as chances de desvios é mínima", finalizou Santana.



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